Ah... Eis a pergunta para o milhão de euros: mas afinal, como funciona o Tarot?
Ao longo da história da humanidade foram muitos os que procuraram pela resposta, mas acredito que não existe só uma.
Na minha perspectiva, o Universo leva-me a baralhar e escolher as cartas que formam a mensagem que é necessária neste momento aqui e agora.
É por isso que acredito que o Tarot é do que mais se aproxima do conceito da sincronicidade - um termo cunhado pelo psicólogo suíço Carl Jung, discípulo de Freud, para definir coincidências com significado.
A subjectividade
O contexto em que cada um se cruza com o Tarot molda inevitavelmente a sua perspectiva do que este é e de como funciona.
Curiosa sobre tudo o que é tabu, descobrir o tarot durante a adolescência levou-me a querer usá-lo para saber se a minha paixão era correspondida ou se iria ter boas notas na escola.
Por vezes o que eu pensava que ia acontecer era reflectido nas cartas que saiam no lance, noutras vezes nem por isso. Mas quase sempre o lance falava sobre o que eu sentia em relação às minhas dúvidas e questões. Esta particularidade levou-me a perceber que se tira maior partido da consulta do Tarot se esta for usada para criar um elo entre o subconsciente e o consciente, entre o que o aglomerado das experiências e ensinamentos que nos motiva a agir e onde é que isso nos leva.
A objectividade
Despido de tudo, o Tarot é um baralho de 78 cartas com imagens e números. Cada carta tem uma interpretação definida há seculos. Qualquer pessoa pode aprender a manipulá-lo. Não existe nada de sobrenatural associado ao Tarot, e ainda assim este opera de uma qualquer forma mágica porque mostra sempre o caminho.
Para mim, o tarot funciona criando uma história com significado entre a emoção e a razão.
O que é e como funciona o Tarot para ti?
Imagem por Cassandra Laing